quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Resumão - 1º Debate dos presidenciáveis

Esqueçam os principais jornais e noticiários do país. Se você quer mesmo ficar informado em como foi o debate do primeiro turno na Band, aqui é o local certo. Informação séria, imparcial e completa. Confira a resenha na íntegra do nosso repórter infiltrado na sala do meu apartamento para cobrir o evento.
O evento foi nos estúdios da Rede Bandeirantes com mediação do ex-palhaço Carequinha, Ricardo Boechat. Os presentes no debate foram Aécio Neves, candidato do Alto Leblon, a atual PresidANTA Dilma, Marina Silva, candidata temporária do PSB, pastor Everaldo, candidato patrocinado pelo Lufthal, Luciana Genro, que fez alguma bobagem e ficou de castigo no canto o tempo todo, Levy Fidelix, representante do condado dos Hobbits e Eduardo Jorge que foi contemplado com o direito de participar do certame ao encontrar na raspadinha três Bob Marley com faixa presidencial.
No primeiro bloco, todos os participantes tiveram de falar quais as suas soluções para o problema da violência. O mediador enfatizou a necessidade de pontuar sobre as facções criminosas. Pela ordem, tivemos os seguintes desempenhos:
Pastor Everaldo: Preocupado com o povo brasileiro que fica preso em casa e o bandido solto, sugeriu inverter este quadro. Torcerei para que o bandido que ficar preso na minha casa cuide bem dos meus gatos. Ainda em sua fala, ele prometeu a criação do Ministério da Segurança Pública, mas depois se tocou que esse ministério não é igreja e abortou a ideia.
Luciana Genro: Gastou boa parte do tempo se apresentando, mas acabou parecendo mãe chata em reunião de colégio. Ao fim, disse que a solução para a violência é a combinação polícia e investimento. “Os Black Blocs têm de investir contra a polícia, nossos militantes têm de investir contra a polícia. Chega de tomar dura pacificamente no Coqueirão em Ipanema.”
Marina Silva: Iniciou sua fala alertando que 52 mil pessoas são assassinadas por ano no Brasil. O restante não foi bem compreendido porque sua voz em um timbre muito alto provocou uma sequência de uivos dos cachorros da vizinhança.
Aécio Neves: Afirmou que precisa fazer uma política nacional de segurança com foco nas polícias. Disse que vai investir na carreira, traçar e delinear as carreiras e, se necessário, meter o próprio nariz nas carreiras até que fique tudo limpo.
PresidANTA Dilma: Disse que o problema da segurança é fácil de ser resolvido e usou a Copa do Mundo como exemplo. Para tal, vai repetir o modelo empregado de sucesso, colocando voluntários da FIFA na rua, chamando os argentinos de volta e criando feriados em todas as semanas.
Levy Fidelix: Falou bastante, mas como a sua assessora não tinha levado ainda o banquinho, ele ficou escondido atrás de sua bancada. Para piorar, houve a distração do candidato Eduardo Jorge passando ao fundo diversas vezes tentando pegar o elefante rosa voador.
Eduardo Jorge: Iniciou sua fala lembrando que é médico, depois sugeriu a convocação de pessoas em cargos estratégicos no seu governo. Sendo eleito, terá uma equipe formada pelo Chapeleiro Louco, Salsicha, Lindsay Lohan, Malu Magalhães e uma tropa de Oompa Loompa.
No segundo bloco, cada candidato escolhe um adversário para fazer uma pergunta. A ordem dos candidatos foi estabelecida em um sorteio feito nos bastidores auditado pelo Eurico Miranda e Edir Macedo.
Quem abriu a rodada foi a candidata Marina que direcionou sua pergunta à presidANTA Dilma. Ela lembrou o período dos protestos no ano passado, as promessas feitas por ela para acalmar a insatisfação do povo e afirmou que nada foi cumprido. A oponente retrucou dizendo que isso não era verdade. Ela ponderou que muitas ações para atender às reinvindicações foram concretizadas, como a criação da pasta de Paçoquita para competir com a Nutella, a aprovação da lei que autoriza colocar sabores nos cremes fixadores de dentaduras (sabor Cremogema por exemplo) e implantação de garrafas pets com sacos plásticos em toda orla do Canal Marapendi para auxiliar quem passeia com seu cão.
A segunda pessoa a perguntar foi a própria presidANTA Dilma que, se direcionando ao candidato Aécio Neves, lembrou que o governo atual possui o mais baixo índice de desemprego, diferentemente do governo de Fernando Henrique. Aécio disse que vai estender para o governo federal o trabalho que fez no governo de Minas Gerais. Ele lembrou que, dentre várias ações, facilitou a contratação do jogador Ronaldinho Gaúcho para o Atlético Mineiro, contratação que gerou diretamente diversos empregos como prostitutas, garçons de bacanais e anões figurativos de festas.
Pastor Everaldo, o terceiro da lista, perguntou à presidANTA Dilma se era justo gastar o dinheiro do povo brasileiro, pago com suor e sangue, construindo um porto em Cuba, país que adota a ditadura. Ela rebateu dizendo não ter motivos para se envergonhar de tal belo projeto que trará diversos benefícios para os brasileiros, como por exemplo, será mais fácil para os cubanos se esconderem no porão dos navios para entrarem ilegalmente em Miami. Assim, os brasileiros passarão a ser atendido por cubamos agradecidos nas lojas dos outlets da cidade de Miami.
Adiante, seguindo a ordem, o mediador deu a palavra ao candidato Eduardo Jorge que falou: “Bem, meu amigo oculto é um cara muito legal. Ele é candidato à presidência do Brasil e possui planos interessantes para fazer leis de diversas coisas aí. Seu sobrenome é nome de papel higiênico.” Aécio se acusou acertadamente como o amigo-oculto. Eles se abraçaram, Aécio agradeceu e abriu o presente, era um par de sandálias Havaiana com a figura de Ganesha estampada.
O quinto a perguntar foi o candidato Aécio Neves, que se direcionando à candidata Mariana, questionou sobre sua confusa filosofia de campanha a qual em certos momentos nega que fará parcerias com alguns políticos, depois pede ajuda aos mesmo certos políticos. Marina teve sua oratória prejudica por erros graves como “perda”, “ou seje”, “rezistro” e Framengo”. Infelizmente, para seu azar, nenhum desses momentos foi abafado por alguma flatulência do Pastor Everaldo.
Em seguida, foi a vez do candidato Levy que escolheu a mesma candidata Marina para ser bombardeada (palavras dele). O candidato lembrou que Marina possui amizades suspeitas que podem comprometer a lisura de seu governo, dentre elas, Meca, herdeira do grupo Itau, Renato Aragão, conhecido por ser arrogante com as pessoas, Dado Dolabella, famoso por agredir mulheres, e Alzira, dona da lanchonete do Largo do Bicão que constantemente é multada por falta de higiene. Marina argumenta que não podemos julgar uma pessoa por ser herdeira de um banco. Diz que Renato Aragão não é arrogante, apenas é formado em direito. Alega que Dado Dolabella não agride mulheres, apenas que é desastrado e discute gesticulando muito. Por fim, que Alzira não é relaxada com a higiene, apenas exerce à risca o treinamento gastronômico que recebeu na pastelaria do Mr.Ming.
Encerrando a rodada, o mediador dá a palavra à candidata Luciana Genro: “Boechat, ninguém vai me fazer pergunta?”. Ele fala: “Candidata, isso não depende de mim e você acaba de desperdiçar a sua pergunta.”.
No terceiro bloco, jornalistas do Grupo Bandeirantes fazem perguntas para os candidatos e escolhem outros candidatos para a réplica. Entre os jornalistas estão o ator que fazia a vovó Mafalda, Bóris Casoy, o editor José Paulo de Andrade que notadamente foi chamado em cima da hora, pois vestia um terno desenhado para o Datena, e Fabio Pannunzio que por anos interpretou o pai de Ross em Friends.
Pergunta 1: Comentando que a economia está passando por uma fase turbulenta, Bóris pergunta à presidANTA Dilma se pretende manter a política econômica. Ela responde que não é verdade que a economia esteja ruim e compara que na época do império eram necessárias 38 vacas para comprar um escravo, enquanto que hoje, por muito menos é possível importar um cubano capaz de prescrever Tylenol e Buscopan durante vários plantões de 24 horas. Como escolhido para replicar, o candidato Aécio diz ser um absurdo essa comparação tão distante. Ainda rechaça dizendo que se for para comparar, que se compare com o governo Fernando Henrique, homem que compõe o seleto grupo de bastiões da história desse país junto de Caetano Veloso, Chacrinha, Narcisa Tamborindeguy, Silvio Santos e o Power Ranger verde.
Pergunta 2: José Paulo é direto ao questionar se Marina tem o perfil de gerente que ela tanto questionou dos outros governos. Ela responde que acima disso, é necessário enxergar que o atual país está muito pior do que estava quando entregue à atual presidANTA Dilma que se dizia uma gerente. Marina ainda afirma que quem assumir agora, vai pegar um país em péssimas condições, com lâmpadas queimadas, louça empilhada na pia, roupa com poeira no varal, privadas entupidas e cinco cunhados hospedados no quarto dos fundos. A própria presidANTA Dilma, escolhida pelo jornalista para a réplica, retruca dizendo que a candidata Marina não tem a menor ideia de como é administrar algo de tamanhas proporções, e que se quisesse se aventurar que podia tentar à vontade e depois jogou um pano de flanela na cara dela.
Pergunta 3: Fabio Pannunzio diz que atualmente a máquina pública possui mais de 20.000 cargos de confiança e pergunta ao candidato Aécio o que ele vai fazer com todos esses cargos caso eleito. O candidato responde que essa quantidade absurda de cargos de confiança é uma consequência do atual governo composto por companheiros. No dele, que será um governo enxuto, de “cumpádi”, “parceiro”, “brother” e “mermão”, não serão necessários tantos cargos de confiança porque a rapaziada é pequena, tanto que mal consegue formar duas “de fora” no futevôlei lá na praia do Leblon. A candidata Marina, convocada para replicar, diz achar pouco provável que ele precisará apenas desses cargos e menciona que existe mais gente que ele se esqueceu de contar. Ao final, ela dá uma coçadinha no nariz. Nós ingenuamente acreditamos que ela se referia à equipe que fez a cirurgia plástica no nariz do candidato.
Pergunta 4: Bóris pergunta ao candidato Pastor Everaldo se ele pretende manter ou acabar com o fator previdenciário. O Pastor afirma que fará de tudo para preservar o povo brasileiro que tanto dá o suor e sangue para sobreviver, para isto, acabará com o fator previdenciário, com o fator do protetor solar, a fatoração na quarta série do ensino fundamental, os fatores abióticos e fatores da perda de peso. Novamente escolhida para replicar, a candidata Marina alerta para o risco de acabar com o fator do protetor solar, pois ela mesma, quando adolescente, foi relapsa renegando o uso destes produtos e hoje tem aquela aparência mesmo com apenas 22 anos de idade.
Pergunta 5: O jornalista José Paulo pergunta para a candidata Luciana Genro a sua posição sobre o problema indígena. A candidata diz que esse é um problema sério, pois os índios são tão brasileiros quanto os brasileiros (?) e que merecem ter seu terreno demarcado. Ela vai além, dizendo que não somente isso é suficiente. Luciana afirma que é necessário legalizar o cachimbo da paz e da plantação da erva do cachimbo da paz, dar acesso aos índios a internet de banda larga, tv por assinatura e a Rádio Cidade, além do projeto de lei do seu companheiro Jean Willys que obriga que a cada 10 índios, 2 sejam homossexuais. Escalada para a réplica, a presidANTA Dilma afirma que já faz muito pelo problema de demarcação dos territórios indígenas e que inclusive, sob sua orientação, após invadir uma fazenda, todos os integrantes do MST tiram as roupas, pintam a pele e se declaram da tribo Cash Flow Two.
Pergunta 6: Fabio Pannunzio pergunta ao candidato Eduardo Jorge se ele terá problemas com dinheiro sujo em sua campanha como outros candidatos tiveram em outras eleições. O candidato afirma que esse tipo de problema não lhe assusta, pois sua campanha é toda financiada por verbas declaradas. Ele cita como exemplo doações feitas com dinheiro dos trotes dos calouros dos cursos de humanas da PUC, dinheiro obtido com a venda de adesivos de LSD na porta de escolas pública, dinheiro arrecadado por militantes malabaristas nos sinais espalhados pelo país e dinheiro acumulado com a venda de pulseirinhas, brincos e colares artesanais na feirinha de Ipanema. Aécio que foi chamado para replicar diz que a proposta do concorrente é uma proposta válida, mas que possivelmente não arrecadará tanta verba quanto necessária, mas de qualquer forma pediu o contato do pessoal dos adesivos.
Pergunta 7: Encerrando o bloco, Bóris pergunta ao candidato Levy sobre o Banco Central. Ele responde que esse é um assunto que sequer deve ser colocado em mesa, pois considera imprescindível manter aquela agência bancária na Estação Central do Metrô para atender à população que já sofre usando aquele péssimo serviço de transporte. Eduardo Jorge, o escolhido para replicar, diz que o Banco Central precisa ser fechado, já que nunca trouxe benefícios para a população. Em seu lugar devem criar um banco que proporcione mais opções de ganhos, como por exemplo um modelo que o levou diversas vezes ao êxito financeiro, o Banco Imobiliário.
No quarto bloco, volta a rodada de perguntas diretas entre os candidatos. Mais uma vez a ordem foi sorteada nos bastidores, desta vez auditada pelo Paulo Malluf e Jose Roberto Wright.
Abrindo o bloco, o candidato Levy pergunta ao candidato Aécio quais seus planos para o problema do transporte público coletivo. Aécio diz ser incapaz de opinar sobre o assunto porque desconhece os problemas da população e acrescenta que o mais perto que chega disso é andando de Mercedes, mas um modelo diferente do usado pelo proletariado. O bigode do candidato Levy se mexe, mas não sabemos se foi porque ele sorriu, deu língua ou é o rabo de uma ave ainda viva presa em sua boca.
Em seguida, o próprio candidato Aécio que deve fazer sua pergunta. Ele toca no assunto das fraudes e escândalos na Petrobrás, para depois pedir uma posição da presidANTA Dilma. Alegando que Aécio talvez seja incapaz de interpretar cenários, a presidANTA lembra que somente uma empresa muito bem sucedida pode se dar ao luxo de desviar milhões em uma compra superfaturada. Ela ainda recorda os diretores com astronômicos enriquecimentos de seus patrimônios e enfatizando que se isso não é sinal de uma empresa bem gerida, ela então não prestou atenção nas aulas de gerenciamento dadas pelo José Dirceu.
O terceiro a perguntar é o candidato Eduardo Jorge que fazia origamis com o script traçado por seu assessor. Até aquele momento ele tinha feito cinco canudinhos, oito tubinhos, dois caninhos e três charutinhos. Quando convocado pelo mediador para fazer sua pergunta, ele inicia um discurso incompreensível sobre fazer ressonância em alguma coisa que vai sair magrinha como a Marina, depois pegar a espada de sei lá mais quem e cortar algum labirinto qualquer. Constrangida, a candidata Marina coloca seus óculos de Jacques Leclair e ensina a receita para fazer ambrosia.
Após convocada pelo mediador para ser a próxima, a candidata Luciana Genro inicia: “Candidata Marina, você diz muito sobre uma nova política, mas sabemos bem que sua equipe econômica é fundamentalmente a mesma do PSDB do governo Fernando Henrique. Uma equipe que defende os tripés clássicos da macroeconomia, como a manutenção de altos índices de juros como recursos para controlar a inflação e os ganhos do bancos. Exposto isso, eu lhe pergunto, você é favorável à maconha?”. A candidata Marina então, sem alterar sua expressão de árvore de praça abandonada, tira os óculos, encara a candidata Luciana e dispara: “Depois não sabem por que ninguém te dá atenção.”.
A próxima a perguntar é a presidANTA Dilma que escolhe o candidato Pastor Everaldo. Ela discursa falando da necessidade que o país terá nos próximos anos de energia caso queira alcançar o crescimento satisfatório, para então perguntar a ele sobre as fontes. O pastor diz que a fonte que mais usa é a do seu Iphone por ser compatível com o Ipad e o Ipod. Para casos de emergências, ele comenta que usa como fonte um no break que comprou na Casa & Vídeo. Por fim, ele complementa que no que se refere à fonte de energia para o povo poder dar o seu suor e sangue, ele recomenda uma barrinha de cereal.
A ordem agora é invertida, o Pastor Everaldo, em sua vez, escolhe a presidANTA Dilma para perguntar. Ele afirma que para a enorme carga tributária atual, os serviços não são compatíveis. Ao final da pergunta, o pastor ainda dá um jeito de falar sangue e suor. Em resposta, ela diz que ele está desinformado ao caracterizar os serviços em um nível abaixo. A presidANTA Dilma lembrar das confortáveis poltronas dos cinemas Kinoplex, dos excelentes quartos do Hotel Fasano, da deliciosa comida do Miam Miam e do polo de comércio da Rua Garcia D’Ávila.
Finalizando, Marina Silva, a última a perguntar, escolhe o Pastor Everaldo. Ela lembra que ele em seu projeto de campanha defende o Estado Mínimo e, portanto, tem interesse em saber mais detalhes deste conceito por ele tanto falado. Ele diz que vai espremer a máquina pública ao máximo para tirar seu suor e cortar na carne para obter o sangue, pois assim poupará o sangue e suor do povo, já que sabemos que sangue e suor não são coisas boas e, principalmente quando misturados, formam uma gosma salgada nojenta que nem Vanish tira.
No quinto bloco, a turba de repórteres que simboliza a imprensa brasileira representada pela obscena quantidade de três jornalistas da casa está de volta. As regras permanecem as mesmas. Repórter escolhe um candidato para responder sua pergunta e outro para replicar a resposta dada.
Pergunta 1: Jornalista José Paulo inicia o bloco perguntando ao candidato Aécio a sua opinião sobre a proposta da presidANTA Dilma de fazer um plebiscito para algumas decisões que são cabíveis ao parlamento. O candidato se diz muito preocupado com essa medida, que inclusive considera retrógrada, amadora e infantil. Ele enfatiza que é totalmente contrário e irá até as últimas consequências para evitar que isso aconteça, nem que tenha de fazer um abaixo-assinado. A presidANTA Dilma escolhida para replicar lamenta muito a decisão do candidato Aécio e diz que se necessário, para anular a ação do seu abaixo-assinado, convocará seus Pokemóns especiais.
Pergunta 2: Bóris lembra a fama de ambientalista radical da candidata Marina que em certos momentos prejudicou o desenvolvimento econômico do país. Ele pergunta então qual a resposta que ela tem para essas críticas. A candidata reforça que possui princípios e que eles servem tanto para defender o meio-ambiente, mas também para decisões difíceis, dentre as difíceis listadas por ela estão a licença da BR-163, a licença de Santo Antônio Girau, a licença do São Francisco e as canonizações de Irmã Dulce e “Padinho Ciço”. Convidado a retrucar, o candidato Aécio diz que nem tudo são flores no currículo de Marina e lembra do episódio de quando retirou as queixas contra o Serguei por fazer sexo com legumes, hortaliças e um pé de arruda.
Pergunta 3: O jornalista Fabio Pannunzio diz que tem visto com os próprios olhos e que seu cunhado cego visto com suas próprias mãos os resultados do programa Mais Médicos, ele pondera que uma de suas preocupações é o fato de profissionais com a mesma função possuem remunerações diferentes, caso dos médicos brasileiros e médicos cubanos. Ele pergunta então para a presidANTA Dilma se isso é ético. A resposta vem de imediato: “Claro que é! As diferenças são estipuladas de acordo com a formação do profissional. Não é aceitável quem um profissional formado em uma renomada universidade em Havana, que é uma universidade referenciada pelo nosso líder Luis Inácio Lula da Silva e também uma universidade com total confiabilidade do mestre máximo Fidel Castro, ganhe o mesmo salário que um profissional formado em uma universidade Estácio de Sá aos fundos de uma lanchonete do Mc Donalds.”. A candidata Mariana que foi chamada para replicar diz que isso é um absurdo e que o país precisa de mais médicos brasileiros. Ela complementa dizendo que em seu governo implantará um programa que diminuirá o desemprego e ao mesmo tempo aumentará a quantidade de doutores. O programa se chamará Mais Flanelinhas, pois quanto mais flanelinhas nas ruas, mais pessoas chamadas de “Dotô”.
Pergunta 4: A relíquia do jornalismo brasileiro, José Paulo, escolhe o candidato Pastor Everaldo. Ele cita os programas assistencialistas e o medo dos candidatos de oposição em anunciar que vão cortá-los e assim perder muitos votos, o que os levam a prometer coisas estapafúrdias que jamais serão cumpridas. Dito isto, ou como sempre fala a presidANTA, assim sendo, ele pergunta a opinião do candidato. O pastor então é enfático ao dizer que essa forma de pensar é pequena e não se encaixa no seu programa. Ele afirma que vai cortar os programas de assistencialismo sem medo de perder votos porque possui propostas sérias e estruturadas para a população que tanto dá o sangue e o suor. O candidato cita várias das suas propostas, como acabar com os impostos para quem ganhe menos que 5 mil, o projeto de fones Bomber para todos que gostam de ouvir música enquanto andam de ônibus/trem/metrô, garantia de lugar ao céu para todos, o direito a um couvert do La Mole por semana e distribuição gratuita de lenços e Band-Aids para contenção de suor e lágrimas. O candidato Aécio escolhido para a réplica fica estático sorrindo sem parar. Não sabemos se estava tentando disfarçar uma crise de riso por conta da resposta que ouviu, ou apenas a dentadura caiu em uma posição ruim de ajeitar.
Pergunta 5: A pergunta é direcionada por Bóris Casoy para o candidato Eduardo Jorge. O jornalista enfatiza o quanto é importante o assunto de sua pergunta que fala sobre o partido da presidANTA que declaradamente possui a intenção de instalar a censura de imprensa no país. Com isso, ele pergunta para o candidato se ele é favorável à censura de imprensa. Eduardo Jorge que até então estava olhando para as lâmpadas, abaixa a cabeça na direção da câmera e responde: “Não!”. O mediador então intervém: “Candidato, o senhor ainda tem mais tempo!”. E o candidato responde: “Não, não precisa. Era só isso mesmo!”. Passada a palavra para a presdiANTA Dilma que foi escolhida para replicar, ela faz uma piada dizendo que queria mais tempo e depois abre um largo sorriso para a plateia. Com a cena, diversos espectadores arrancam os próprios olhos.
Pergunta 6: Fabio Pannunzio, após anunciar que a bola da vez é a candidata Luciana Genro, fala sobre o estado laico e o ensino do criacionismo nas escolas para depois perguntar sua opinião. Ela diz ser totalmente contra, pois existem outras prioridades no ensino. A candidata considera ser inadmissível que uma criança complete o primeiro segmento do ensino fundamental sem saber diferenciar maconha, de haxixe, de skank, de crack e do programa da Regina Casé. Ela diz ser uma vergonha a merenda das escolas não possuir uma dieta apropriada para o aprendizado, e cita a falta de bolinhos de maconha. Recorda ainda que pretende investir em escolas técnicas profissionalizantes, principalmente no ofício de montar um baseado. A candidata Marina escolhida para réplica diz que a candidata está viajando na maionese, pirou na batatinha, perdeu a linha, só pode estar de caô com a cara dela e que só não manda uma ideia maneira para ela porque esse negócio de tempo curto é a maior caretice.
Pergunta 7: Os protestos do ano passado são lembrados novamente, desta vez por José Paulo que pergunta ao candidato Levy, dentre as promessas não cumpridas naquela época, sobre a questão penal e a violência. O candidato diz que o povo está assustado porque a cada dia que passa morrem mais pessoas. Ele reintera que está morrendo gente que nunca morreu antes. Para ele, a culpa é falta de investimento na polícia e que uma das soluções está na privatização dos presídios que estão superlotados. Escolhida para replicar, a candidata Luciana afirma que a leitura feita pelo candidato Levy está equivocada. A solução é legalizar a maconha, pois assim o tráfico vai perder uma de suas fontes de renda. Legalizar o estupro, o assalto e proibir o uso de camisas de futebol na rua, segundo ela, também ajudarão a reduzir os índices de violência. Outro argumento dela é que com a implantação do Vale-Maconha, a população ficará mais tranquila, fator que ajudará a diminuir as manifestações. Por fim, a candidata fala que se soltassem todos os presos, não teríamos superlotações nos presídios.
Encerradas as perguntas dos jornalistas, o mediador pede a palavra final de cada candidato, pois o debate está chegando ao fim. Pela ordem estipulada em um sorteio feito na ausência de todos e anotada em um guardanapo, os encerramentos foram respectivamente:
Marina Silva: Ela agradece pela oportunidade e lembra a todos pelos momentos difíceis que vem passando. Recorda a negativa para o registro de seu novo partido, comenta sobre a morte de seu candidato Eduardo Campos e encerra apelando ao falar que é vascaína.
PresidANTA Dilma: Ela agradece aos candidatos pelo alto nível dos argumentos e lembra que seu governo tem como proposta lidar com a centralização dos problemas. Isto é, não importa se é saúde, educação, economia ou condições sociais, todos os problemas ficarão centralizados no meio do rabo da população.
Aécio Neves: Ele diz que é preciso enaltecer o fato de ter sido um debate limpo, com ideias claras como pó de mármore. Ao final, ele dá a notícia bombástica de que se for eleito chamará para ser seu homem de confiança o ator Charlie Sheen.
Luciana Genro: Ela diz estar sensibilizada pelo total de cinco minutos que obteve em todo programa que é equivalente a 10 vezes mais o que tem direito quando conversa com o marido. Depois lamenta que os candidatos desperdiçaram o tempo com assuntos irrelevantes como economia, segurança, saúde e educação, quando existem outras prioridades como a maconha, a substituição do nome de Tocantins para Peter Tosh e os chiliques do companheiro Jean Wilys no Twitter.
Levy Fidelix: Ele lamenta o horário avançado, para então agradecer aos que estão acordados assistindo e agradecer aos que estão dormindo também. Ratifica o excelente potencial de argumentação dos candidatos e reforça que a disputa foi feita de forma correta, sem que ninguém fugisse dos assuntos.
Eduardo Jorge: Ele enfatiza que diferentemente do que Luciana Genro disse, ele é a favor do “paz e amor”. Eduardo Jorge cita John Lennon, Gandhi, Tolstoi, profeta Gentileza, Patati & Patata, técnico Cuca e Celso Portioli. O candidato pede para que todos tenham a certeza que seu partido, o PV, é um partido com princípios imutáveis, idênticos aos princípios do PV da Alemanha, do PV da França, do PV da Nova Zelândia e do original de todos, o PV de Saturno. Ao final, ele saiu acompanhado pela equipe do antidoping.
Encerradas as palavras finais, o mediador agradece pela presença de todos e grita para câmera: “Chupa, Globo! Chupa, Bonner! Me lambe, Rachel Scheherazade!”.