terça-feira, 30 de setembro de 2014

Brasil contra a Dengue

Interrompemos a sua programação para testar se estão mesmo prestando atenção em algo.
A ciência brasileira acaba de dar mais um passo considerável na área de controle de doenças. Após anos de estudos, A Fiocruz conseguiu desenvolver uma estratégia capaz de erradicar a Dengue. O projeto consiste na criação de mosquitos da Dengue contaminados com a bactéria Wolbachia. Tais mosquitos, quando procriados geram ou mosquitos com a mesma bactéria ou ovos que não terão larvas.
Os primeiros mosquitos foram liberados em um sub-bairro da Ilha do Governador com nome de novela das sete fadada ao fracasso, Tubiacanga. O argumento da escolha foi que a Ilha do Governador já é um local comum de aglomeração de mosquitos. Durante o dia, eles costumam trabalhar na região do condomínio Village próximo ao shopping. Já durante à noite, o ponto de encontro deles é no La Playa. Aos finais de semana, os mosquitos costumam se divertir na piscina da ACM.

Após soltar os mosquitos, a experiência fracassou com menos de cinco minutos. Todos os insetos foram dizimados por um aposentado mosquitopata (sic proposital) de posse de uma raquete elétrica de camelô. Aparentemente, com mais um resultado frustrado na história da ciência brasileira, fica a sensação de que estamos predestinados a ter apenas como grande descoberta científica a pomada Minâncora.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Cretinice homeopática

Dezoito anos de casamento, sendo os últimos nove em crise constante. Brigas, acusações, picuinhas e pirraças faziam parte da rotina do casal. A mais recente aconteceu domingo passado em um almoço na casa dos sogros, quando Giordano jogou no ventilador que sua esposa tinha fama de se insinuar para todos os lojistas do shopping do bairro.
- Giordano, querido – disse Célia com certo tom de desdém enquanto se servia de café. – Sei que não estamos na nossa melhor fase, mas hoje comemoraremos mais um aniversário de casamento. Gostaria de lhe fazer uma surpresa mais tarde. Qual sua cor favorita?
- Preto – respondeu Giordano secamente sem tirar os olhos do tablete. – Preto da cor do ódio que tenho por você.
Mais tarde, chegando em casa, Giordano se depara com a surpresa. Lá estava Célia espalhada nua na cama com um negão sobre ela.

sábado, 13 de setembro de 2014

Histórias Reais Inventadas por Mim


Operação Caboclo Manco
Devia ser algo por volta de oito e quarenta, quase nova da manhã. Estava acordado desde às cinco. A tensão do que seria meu dia não me deixou dormir muito. Tinha acabado de lavar meu rosto pela milésima vez e parado de frente para o espelho repetia mentalmente as frases que talvez precisaria usar em breve. É um ritual que costumo refazer em ocasiões importantes. Não tenho o hábito de gravar roteiros, pois, como sabemos, a vida não é um filme, por mais clichê que isso possa soar. O outro lado não sabe do script que monto na cabeça, então esperar que eles ajam exatamente como previ é muita inocência. Prefiro me preparar com argumentos chaves, frases ágeis e manter toda linha de raciocínio afiada para não ser surpreendido com alguma resposta inesperada. Enfim, como disse, eram quase nove da manhã quando ouvi o barulho da porta do quarto sendo aberta. Já era em tempo:
- Minha nossa senhora! Jesus! Maria! José!
A camareira invocou toda as entidades nas quais acreditava ao me ver saindo do banheiro apenas de calça jeans e apontando uma arma para ela. Ela não reagiu, apenas ficou parada com um olhar assustado enquanto rapidamente fechei a porta atrás dela. Ela largou as toalhas que segurava no chão e a segurando pelo braço a conduzi até a cama onde a joguei de costas para baixo. Ela ainda repetia nome de santos quando me debrucei sobre ela e enfiei o cano da pistola em sua boca:
- Quem é você? O que está fazendo aqui? Quem te mandou aqui? Quem está te pagando? Quem é você? Me responda! Vamos! Fale, sua espiãzinha de merda!
Ela sequer conseguia responder com o cano enfiado quase na sua goela. Mesmo que quisesse, era tanta pergunta em tão pouco tempo que nenhum cérebro conseguiria assimilar metade delas. Sim, estava agitado. Exageradamente agitado. Parte por conta da situação em si que exigia isso, parte por conta das anfetaminas que tinha tomado quando acordei e percebi que não conseguiria pregar mais os olhos mesmo. A expressão dela era de pânico total. Talvez por ter sido surpreendida, talvez por se assustar facilmente. O fato é que uma mulher na idade dela, por volta dos quase sessenta, que trabalha como camareira de hotel de beira de estrada já deveria estar acostumada a qualquer tipo de barbaridade. Ela desandou a chorar, o que somado à pistola enfiada em sua garganta dificultou bastante a entender o que dizia. Ela repetia seguidamente que era apenas uma camareira e nada mais.
- Mentira – falei e depois repeti gritando. – MENTIRA! Você é uma infiltrada. Foi paga para entrar no meu quarto e revirar as minhas coisas.
- Não, senhor – ela dizia com a voz e as mãos trêmulas enquanto saia de cima dela. – Sou apenas uma camareira. Entrei em seu quarto para arrumar ele e trocar as toalhas. Só isso. Eu juro.
- Mentira – ameacei bater com a arma nela que se encolheu instintivamente. – Você entrou para me espionar. Sabia que eu não estaria aqui. Você se deu mal.
Ela parecia confusa com tudo aquilo. De fato, não estava apenas assustada, estava confusa também. E se uma delas já é suficiente para comprometer a sua velocidade de raciocínio, imaginem ambas.
- Não, senhor – ela com aquele tom de voz praticamente suplicava. – Não tinha como saber se o senhor não estava aí. Pela manhã arrumamos todos os quartos.
- Não me faça de idiota – apontei novamente a arma para ela que acenava com a cabeça meio que negando, meio tentando desviar de algo que poderia atingi-la. – Idiota! Você acha que sou idiota? Vou está me chamando de idiota?
Antes que ela pudesse me responder, fui até a porta, abri, conferi a maçaneta do lado de fora e a fechei com força. Voltei com passos pesados e a arma apontada em sua direção. Ela, ainda deitada na cama, se arrastou um pouco para se distanciar. Peguei seu pé e a arrastei de volta para perto de mim. Segurei seu pescoço com força, colocando-a sentada na beira da cama, e apontando a arma para a porta perguntei:
- Cadê a porra do “Não Perturbe” que coloquei na porta? Cadê, sua desgraçada de merda! Você tirou a porra do aviso e, mesmo sabendo que não queria que entrassem, tentou a sorte. Só que se deu mal, sua cretina. Eu estava aqui dentro.
Ainda a segurando pelo pescoço, joguei a camareira na cama, mas agora de bruços. Sentei sobre suas pernas e a revistei. Estava limpa. Puxei-a então pelo colarinho e a coloquei sentada aos pés da cama, bem de frente para mim.
- Escute bem, sua vadia – minha arma estava encostada no topo da sua cabeça impedindo que ela olhasse para cima. – Melhor abrir o jogo. Quem te mandou aqui? Foi o Cesar?
- Eu já disse, senhor. Sou paga para arrumar quartos apenas. Sou uma camareira.
- Impossível! Você está debochando da minha cara e eu não gosto de deboches. Eu sei que foi o Cesar. Eu sei que você está envolvida na Operação Caboclo Manco.
- Não conheço Cesar algum, senhor. Não sei dessa operação. Acredite em mim.
Fiz uma pausa e me afastei dela. Fui até a porta me certificar se estava trancada. Depois fui até a janela, fechei os vidros e cerrei as cortinas. Dei mais uma olhada ao redor como quem se certifica que está em um ambiente seguro e em seguida sentei-me ao seu lado.
- Ok – iniciei colocando uma de minhas mãos em sua perna. – Talvez tenha exagerado. Mas você precisa entender que estou no meio de algo extremamente perigoso e volátil.
Ela pela primeira vez parou de chorar desde o momento em que me viu. Com o olhar estranhamente sereno me encarou, dando entender que poderia acreditar nela. Ficamos nos olhando por longos e eternos segundos.
- Tá bom, me escute com atenção – falei com o tom mais pacífico possível e colocando a arma no chão distante de nós dois. – Não sei se você sabe, mas aqui neste hotel costumam rolar vários encontros, digamos assim, de negócios com alguma crosta de sujeira.
Ela enxugou o rosto das lágrimas retardatárias que ainda corriam pela sua pele enrugada. Depois de duas ou três fungadas, ela falou que não sabia do que tinha dito. Para ela, era apenas um hotel para encontro de casais sem grana para um pouco de luxo, ou amantes cometendo adultério.
- Não seja inocente. Muitos desses encontros que você pensa se tratar de um casal dando uma rapidinha, na verdade é uma reunião de negócios. Os piores chefes do crime passam por aqui. Deixe-me te mostrar uma coisa.
Levantei e fui até minha mala. Peguei um pequeno envelope pardo que estava em um compartimento separado e voltei a me sentar ao seu lado. Abri o envelope e escolhi uma, de algumas fotos que ali estavam guardadas, sem que ela visse as demais.
- Conhece esse cara?
A foto era de um homem aparentando ter uns quarenta, quase quarenta e cinco anos. Era uma foto boa, pois ele estava sozinho, e bem de perto, sem o risco de ser confundido com outra pessoa. Ela nem precisou tirar a foto das minhas mãos para olhá-la mais próxima. Bastaram poucos segundos:
- Não sei o seu nome. Nem o que faz. Mas ele vem muito aqui. Uma vez por semana. Toda terça-feira.
Estávamos em uma terça-feira e desconfiava que ele poderia estar por lá. Ela disse que ele sempre aparecia acompanhado de uma mesma mulher, mas nunca demonstrou algo suspeito.
- E olhe que sou muito atenta às coisas. Tanto que rostos que se repetem, gravo facilmente.
- E para você, ele e essa mulher são um casal que aparecem aqui toda terça-feira para trepar e depois vão embora?
- Que horror! Eu não gosto desses termos, mas sim. Eles são um casal de amantes que sempre estão aqui para namorar.
Retirei uma segunda foto do envelope. Nela, uma mulher de quase quarenta, bonita, bem vestida. A camareira reconheceu tão rapidamente quanto o homem da outra foto. Eu sorri para ela um sorriso de lamentação, com um tom de pena.
- Aparentemente você não é tão atenta quanto pensa – falei enquanto guardava as fotos no envelope. – Preciso que me diga se eles estão aqui e qual o quarto.
Ela parecia recuperada do susto. Diferentemente de todas as ações até aquele momento, ela não mais agia na defensiva de maneira passiva. Ela agora tomou uma atitude, se levantou dizendo “não” repetidas vezes enquanto se afasta de mim.
- Essa é uma das características chave neste hotel. Nunca comentamos coisa alguma sobre os clientes.
A agitação então voltou imediatamente. Fui em sua direção com arma em punho e a pressionei contra a parede. Encostei o cano no seu pescoço e com a outra mão segurava seu braço com força. O pânico a dominou novamente.
- Escute aqui, sua maldita. Não é porque não está envolvida com a Operação Caboclo Manco que vou pegar leve com você. O homem daquela foto vende armas e vem aqui toda semana negociar com aquela mulher que comanda uma meia dúzia de bocas de fumo aqui na cidade. Ou você acha que aqueles imbecis analfabetos são capazes de elaborar negociações sofisticadas com traficantes de armas internacionais? Está vendo aquela mala? Está cheia de fotos e documentos que comprovam isso tudo. Quer ver?
Soltei a camareira e fui em direção da mala sobre a mesa. Segurei o zíper e antes de começar a abrir, perguntei mais uma vez a ela se queria ver. Ela balançou o rosto negando, cobriu o rosto com as mãos e voltou a chorar. Ela balbuciou que não queria se envolver com coisa suja. Andei então para perto dela novamente:
- Então me escute com atenção – disse retomando o tom pacífico. – Recebi ordens claras de vir até aqui, pois é o único momento que eles se sentem seguros, e por isso estão sem aqueles armários dando proteção. Eu tenho de matar os dois e, com isso, até que as bocas de fumo consigam se reorganizar, a polícia já fez o seu trabalho prendendo eles. É simples, meu anjo. Você me leva até o quarto deles, usa essa chave mestra que possui e vai embora como se nada tivesse acontecido. Eu farei meu trabalho e ponto final. Duas horas depois você volta, encontra sem querer os corpos e ninguém vai desconfiar da sua participação.
Ela continuava a chorar e se tremia toda. Desta vez não era mais medo, era nervosismo. A mensagem tinha sido entendida e ela estava prestes a topar. A ideia de participar, mesmo que rapidamente e indiretamente, de algo do tipo a deixava aflita. Ela hesitou várias vezes antes de dar uma resposta, até que resolveu fazer uma pergunta:
- Como posso ter certeza que ninguém vai desconfiar?
- Eu montarei um cenário de tal forma que os policiais que aqui chegarem acharão que foi um crime passional. Deixarei os dois pelados, como que flagrados por um marido traído. Só o pessoal envolvido na Operação Caboclo Manco sabe de fato quem são eles. Para a polícia local será apenas um caso de traição que terminou com um banho de sangue.
Ela concordou com a cabeça. Fechei então a minha mala deixando tudo pronto para ir embora assim que terminasse o meu serviço. Coloquei uma camisa, escondi a pistola por debaixo dela e segui a camareira pelo corredor. Ela parou em frente a uma porta, apontou indicando que era aquela, destrancou a porta com a chave mestra e, enquanto se afastava, segurei seu braço:
- Se alguém da organização souber que você nos delatou, eles vão me mandar de volta atrás de você. E, acredite, assim como não quero ter de te matar, você não vai me querer te caçando.
 Com os olhos arregalados, contendo as lágrimas e engolindo seco, ela disse que não era para eu me preocupar. Logo depois ela desapareceu pelo elevador. Em seguida, abri a porta e entrei no quarto cumprindo o que tinha dito a ela.
Por muito tempo da vida, tinha curiosidade em saber como uma pessoa conseguia lidar com uma morte nas costas. Eu não sou matador profissional e confesso que estou lidando bem com isso. Três meses depois do evento, ainda lembro dele com satisfação. Sinto um pouco orgulho do dia que convenci uma pobre senhora camareira, confundindo sua cabeça, para me ajudar a matar minha esposa e seu amante. Quando me lembro do nome da operação que inventei para persuadi-la, chego a gargalhar. E confesso que isso tem me ajudado bastante a passar os dias na prisão.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Resumão - 2º Debate dos presidenciáveis

Não tem mais para onde fugir, virou esporte olímpico debochar dos debates na televisão. Até porque nada mais justo, afinal, eles debocham da nossa cara o resto do mandato. Vejam em primeira mão o resumo mais incorreto, indigno e impróprio do debate do SBT.
Na última terça-feira, o SBT, em parceria com a Folha de São Paulo, Rádio Jovem Pan, UOL, Balas Juquinha, Revista Quero Mais, Biscoitos Fofura, Calçados Croc, Versão Brasileira Álamo e Guaraná Dolly, sediou o debate com os candidatos menos retardados à presidência da república. O programa foi sediado pelo Muppet exonerado Carlos Nascimento. O grupo de participantes era formado pela presidANTA Dilma, o candidato do Pavão-Pavãozinho Aécio Neves, a candidata cara de pataxó Marina Silva, o candidato Levy Fidelix preenchendo a cota de personagem ranzinza, o candidato Pastor Everaldo que foi escolhido para que a presidANTA Dilma não soe tão amadora em seus discursos, a candidata cenográfica Luciana Genro e o candidato Eduardo Jorge que mais uma vez foi contemplado a participar de um debate, desta vez por ter feito menos pontos da Tele-Sena de dias dos pais.
No primeiro bloco, cada candidato escolhia um oponente para fazer a pergunta, não sendo permitido repetir o candidato escolhido para responder. A regra gerou muita confusão entre os candidatos, mas não por ser algo complicado, apenas porque eles, como todo político, têm dificuldade com qualquer tipo de coisa que se denomine regra.
Após o sorteio feito no Pião da Casa Própria, a presidANTA Dilma iniciou a rodada de perguntas escolhendo a candidata Marina. A candidata da situação lembrou que Marina prometeu investir pesado em educação e saúde, que prometeu também o passe-livre, mas para tal é necessário verba. Dilma então pergunta de onde Marina vai tirar dinheiro para essas promessas. A resposta foi com a afirmação de que o mercado brasileiro está aquecido, logo fica fácil levantar recursos com venda de Herbalife, Natura (Avon jamais, pois é concorrente de aliado dela), Rifa, Tapeware e Telexfree que só aqui nesta bagunça de país ainda não foi totalmente abolido.
O próximo da rodada foi o candidato Eduardo Jorge que escolheu a presidANTA Dilma para responder sobre penitenciárias. Segundo Eduardo Jorge, o estado das prisões brasileiras é dantesco, sendo impossível recuperar um marginal, por mais que ele tenha boa vontade. Dilma desmente e afirma que o governo não mede esforços para melhorar a qualidade dos presídios. Ela lembra a parceria do governo federal com o Hotel Fasano para construir instalações exclusivas para o mensaleiros de seu partido, como camas queen, TV de LED de 42”, serviço de chef internacional nas refeições e uniformes personalizados com as estampas de Fidel, Che Guevara, Hugo Chaves e Dick Vigarista.
Seguindo a ordem, a candidata Luciana Genro escolhe Aécio Neves para ouvir suas lamentações sobre ninguém a escolher para fazer par na festa junina da escola, ninguém a chamar para o baile de formatura, ninguém a convocar para ser mesária em eleições, ninguém bater no seu carro no estacionamento do Rio Sul, ninguém curtir suas publicações no Facebook e ninguém aceitar transar com ela em sua lua-de-mel. Na onda maníaca-depressiva de Luciana, Aécio aproveita para reclamar de Cristiano Ronaldo que o enganou na propaganda daquele shampoo que aparentemente não resolveu o problema crônico de caspa que ele tem no nariz.
Recuperado do momento Coldplay, Aécio, o escolhido da vez, escolhe Eduardo Jorge para falar sobre suas propostas para conter a inflação. Eduardo Jorge afirma que o problema da inflação é consequência do atual mercado nacional que está totalmente viciado pelo capitalismo. Ele recorda que, no vilarejo alternativo onde é líder espiritual, as pessoas só trabalham com escambo, facilitando o livre comércio. O candidato ressalta que mês passado, para adquirir um Xbox para o filho, ele fez uma troca por seis coelhos malhados, quatro mudas de arruda e um objeto mágico que rouba as almas chamado espelho.
Em seguida, a candidata Marina pergunta ao candidato Pastor Everaldo qual opinião dele sobre o saneamento básico. Eis suas palavras: “Eu sou a favor do saneamento básico. Aliás, sou a favor dos dois. Tanto do saneamento, quanto do básico. Pois é inadmissível que o povo brasileiro, que dá o seu sangue e o seu suor, não possa fazer seu cocozinho em paz. E ainda reitero que na nossa proposta... Acabou o tempo? Não? Que pena. Seguindo... Na nossa proposta, prevemos que... E agora, acabou? Ainda não? Oh senhor, por que fazes isto comigo? Ufa, agora acabou!”.
Aproveitando o embalo, Pastor Everaldo escolhe o candidato Levy para responder sobre segurança. Levy se diz muito preocupado com a atual situação da segurança. Ele usa como exemplo o local onde mora. Segundo ele, o Condado não é mais um local seguro. Estão cada vez mais frequentes os ataques de Nazgul e Orcs que impede os passeios matinais dos Hobbits. O candidato afirma que isso é culpa da presidANTA Dilma, apelidada de Língua de Cobra ou de Saruman.
Por fim, Levy é anunciado como último a fazer perguntas, mas ele não sabe quem pode escolher. O apresentador Carlos Nascimento lamenta que não tenha sobrado candidatos, mesmo com a candidata Luciana Genro aos berros dizendo que falta ela. Tanto o apresentador quanto os candidatos parecem não notar a presença histérica da candidata ignorada que é contida pelo apresentador Ratinho com um porrete na mão anunciando que no SBT a Lei Maria da Penha não vale. Sem ter o que fazer, o candidato Levy recorre a um dos seus maiores talentos para aproveitar o tempo disponível e ganhar votos, ele faz a imitação do personagem Batatinha do desenho Manda-Chuva.
No segundo bloco, jornalistas, blogueiros, apresentadores e qualquer pessoa capaz de elaborar duas frases seguidas com coerência foram convidados para levantar temas para dois candidatos por ele escolhido. A mesma regra que não permitia repetição nas escolhas foi mantida gerando novamente confusão entre os candidatos. O mais indignado foi o candidato Eduardo Jorge que disse lamentar a falta de recursos como questões de múltipla escolha.
Quem iniciou o bloco foi o jornalista Fernando Rodrigues do site UOL. Ele, após escolher a candidata Marina para responder e a candidata Dilma para rebater, cria a intriga falando sobre as fontes de remuneração da Marina que não podem ser divulgadas por motivos contratuais. Visivelmente desconfortável com o tema, a candidata afirma que por ela as informações seriam divulgadas. Dilma rebate dizendo que isso é uma falta de vergonha na cara e que é inadmissível que uma candidata à presidência tenha fontes de receita ocultas. Marina então retruca dizendo que a presidANTA também oculta suas fontes de renda e lembra que ela precisa ter cuidado, pois dentre os que a pagam está o MIB. Dilma baixa o nível falando que é mentira da Marina, que não tem medo do MIB e diz que o dia que ela ouvir falar da iniciativa Vingadores vai ficar pianinha.
Na sequência, o jornalista Fernando Canzian da Folha de São Paulo se mostra bastante satisfeito com a intriga criada e a exaltação das candidatas. Ele escolhe as duas, mas invertendo a ordem e diz que dentro de uma piscina de espuma tem uma chave. Quem achar a chave poderá abrir a porta no novo ministério a ser criado isento de indicação do PMDB. As duas candidatas rapidamente tiram suas roupas e pulam de calçolas de cor bege e sutiãs puídos nas costuras. Passados alguns minutos, Dilma achou apenas o Liminha e Marina que achou a chave sai como vencedora. Estranhamente, depois de tanto tempo na água, nota-se que a Dilma enrugada parece com a Marina, e a Marina enrugada parece aquele cravo que você sempre encontra no doce de abóbora da vovó.
O terceiro a participar foi o jornalista Kennedy Alencar do SBT, que pelo nome deve morar na Pavuna. Por ter gostado da proposta do seu colega, ele sugeriu dois grandes pratos cheios de farinha com uma caneta no fundo. Os candidatos Aécio e Dilma deverão, usando apenas a boca, pegar a caneta que vai dar o direito a assinar o decreto de aumentar o salário dos deputados. Terminada a prova, a vencedora é a candidata Dilma com a caneta na boca e o rosto cheio de farinha parecendo um strudel. Já o candidato Aécio, que foi tecnicamente desclassificado, recebeu uma medalha de honra ao mérito por ter limpado o prato, inalando toda a farinha e a caneta.
Dando prosseguimento, Patrick Santos da rádio Jovem Pan convoca Eduardo Jorge e Marina para a prova do eleitor. Eles terão de dar trinta giros com a cabeça abaixada apoiada em um cabo de vassoura e depois correr por uma plataforma para abraçar o eleitor que está do outro lado. A prova teve que ser cancelada porque nas cinco tentativas feitas, o candidato Eduardo Jorge se confundia e usava a candidata Marina como vassoura.
O quinto a desafiar os candidatos é o ex-Bozo, Luis Ricardo. Ele convoca os candidatos Pastor Everaldo e Aécio Neves para descobrir a palavra secreta. Ele dá a primeira dica: “Pobre”. Pastor Everaldo responde “sangue”. Ele dá então a segunda dica: “Pobre adora”. Aécio diz “se fuder”. É dada a terceira dica: “Pobre adora fazer”. O pastor responde “suor”. Luis Ricardo dá a última dica: “Pobre adora fazer mensalmente”. O candidato Aécio responde “filhos” e perde a chance de ganhar. A resposta era “crediário nas Casas Bahia”.
Pablo (sim ele) dá prosseguimento escolhendo a candidata Luciana Genro e o candidato Aécio Neves. A tarefa é adivinhar a música. Luciana pede uma nota. Pablo entrega uma nota de R$ 20,00. Luciana se altera, pois está ofendida ao receber tal símbolo do capitalismo selvagem que tanto destrói os pobres e enriquece uma minoria. Pablo responde dizendo que ela meio acertou, pois a música era Homem Primata da banda Titãs.
Finalizando, Patrícia Abravanel convoca Levy Fidelix e Eduardo Jorge a participarem do Roda-a-Roda. A palavra tem quatro letras e a dica é “objetivo de uma eleição”. O candidato Levy pede a letra ó. Patrícia afirma que tem duas, na segunda e quarta casa. O candidato Eduardo Jorge pede maconha. Agora é a vez de o candidato Levy adivinhar a palavra. Ele responde “róbo” e é considerado tecnicamente vencedor.
No terceiro bloco, voltamos ao formato de candidatos lendo perguntas como se fossem feitas de maneira espontâneas e oponentes respondendo com assuntos totalmente desconexos ao questionamento. A regra agora é que cada candidato pode ser escolhido até duas vezes para responder, aumentando assim as chances da candidata Luciana Genro se tocar que vão cagar um balde para ela e então ir logo embora. A ordem das perguntas foi estabelecida pelos cavalinhos da Bozo Corrida.
Dilma iniciou a rodada questionando à candidata Marina sobre sua intenção de diminuir a importância do Pré-Sal. Marina então retirou os óculos, olhou fixamente para as câmeras, levantou a sobrancelha esquerda e iniciou seu discurso com “Em primeiro lugar.”. Resumindo, ela disse que não somente pretende diminuir, como tem como objetivo o corte total. Ela afirma que não se trata apenas de uma questão econômica, mas de uma questão de saúde, pois hoje são mais de 10 milhões de brasileiros hipertensos. O apresentador então a interrompe dizendo que deve ter ocorrido alguma consusão, pois a pergunta era sobre Pré-Sal e não sal apenas. Marina então retirou os óculos, olhou fixamente para as câmeras, levantou a sobrancelha esquerda e diz “Que merda ecológica.”.
Dando prosseguimento, o apresentador anuncia que a próxima a pergunta é a candidata Luciana Genro e aproveita para avisar que o valet já está com o carro dela ligado na saída da emissora. Luciana então substitui sua fala lenta e irritante por um fala apenas irritante. Ela diz que as propostas dos três maiores imbecis à presidência são muito parecidas no que se refere a combater a inflação. Daí, ela pergunta se a Marina se considera uma segunda opção do PSDB. Marina afirma que não é mulher de segunda opção de ninguém, nem tão pouco é estepe, reserva, amante ou como essas negas com quem Luciana anda por aí. Ela complementa dizendo que é prioridade, pois deus disse para ela “Desce e arrasa, magrinha.”.
A candidata Marina é a terceira a perguntar. Ela levanta várias promessas não cumpridas pela atual candidata Dilma e, ao fim, pergunta o que deu errado em seu governo. A presidANTA Dilma inicia falando “O que deu certo no meu governo foi”, mas é interrompida pelo Ratinho: “A senhora está de sacanagem? A pergunta foi clara! O que deu errado? Pode desembuchar!”. Dilma então pergunta ao apresentador quanto tempo tem disponível. Ele responde que ela tem 20 segundos. Dilma diz “Sendo assim, minha resposta é: tudo!”.
Em seguida, o candidato Levy confirma com o apresentador quem está disponível para responder. Depois de ser atrapalhado pela Luciana Genro que ficou gritando, acenando com os braços à sua frente, o apresentador afirma que pode perguntar a todos, exceto à candidata Marina. Levy então escolhe o candidato Aécio Neves e pergunta sobre transporte público, igualmente ao que fez no debate da Band. Por conta disso, para evitar repetições, o SBT suspende a transmissão para passar um capítulo de Chaves.
Terminado o capítulo inédito sobre a barraca de churros, o próximo a perguntar é Aécio Neves que indaga ao apresentador quem está disponível para responder, provando que ninguém está prestando atenção em porra alguma e fazendo com que o Eduardo Jorge, que tem a concentração de uma mariposa, pareça uma pessoa atenta. Escolhida então a candidata Dilma, Aécio pergunta sobre segurança pública, logo após trazer números que comprovam o péssimo governo dela neste assunto. Dilma responde afirmando que “Você está enganado, tem memória fraca, orelha de burro e cabeça de ET. Parece fácil, mas é difícil, um dia você aprenderá!”. Ela encerra a resposta dando língua para ele.
O próximo a perguntar é o candidato Eduardo Jorge que escolhe o candidato Aécio Neves e depois dispara: “Candidato, o senhor concordou com o nosso diagnóstico de que a redução das taxas de juros a um patamar razoável de seis por cento, igualmente feito pelos países desenvolvidos, é uma solução viável para o combate da inflação, estimulando a competição entre as instituições bancárias que serão obrigadas a oferecer melhores taxas aos seus clientes na busca de financiamentos.” Ao final da frase, o espírito de algum cientista político que Eduardo Jorge incorporou acaba subindo e ele prossegue por conta própria: “Se você quiser sorrir, é com Patati. Se você quiser brincar, é com Patatá. E se você quiser sorrir e brincar?”. Aécio responde “Patati e Patatá” provocando aplausos eufóricos de toda a bancada que apoia Eduardo Jorge.
Encerrando o bloco, o candidato Pastor Everaldo pergunta ao candidato Levy sobre a corrupção que assola o país. Ele responde que isso é algo muito grave enquanto entrega ao pastor um bíblia com algumas notas de dólares dentro. O pastor então pede para mudar a pergunta, e resolve questionar sobre transporte, carro-chefe do candidato Levy. Os outros candidatos se revoltam, tiram o microfone do candidato Levy, derrubam as bancadas, despenteiam a Dilma, desamarram o coque da Marina e colam imãs no nariz de platina do Aécio.
No último bloco, o apresentador concedeu um minuto para cada candidato fazer as suas considerações finais. A ordem dos candidatos foi estabelecida na roda de sorteio do Bom Dia e Cia. Seguem as considerações finais na íntegra:
Eduardo Jorge: “Eu gostaria de agradecer a oportunidade dada pela coligação SBT, Folha de São Paulo, Rádio Jovem Pan, UOL, Balas Juquinha, Revista Quero Mais, Biscoitos Fofura, Calçados Croc, Versão Brasileira Álamo e Guaraná Dolly. Gostaria também de dizer que estou muito feliz em receber um minuto, que para muitos pode ser pouco, mas para poucos pode ser muito. Ou vice-versa. Pois vejam que um minuto é menor que dois minutos, mas se comparado com trinta segundos é algo muito maior. Enfim, gostaria de dizer que... Ah acabou? Ok!”
Marina Silva: “Gostaria de dizer que quem vai ganhar essas eleições não será a velha estrutura. Será a novidade. Pois a novidade veio dar na praia, na qualidade rara de sereia. Não sou pessimista, nem otimista, sou pessoti ou otipessi, que são duas palavras que não existem, assim como também são as minhas propostas. Peço que não tenham medo e sigam os conselhos do meu líder ET Bilú pela busca do conhecimento. Obrigada.”
Levy Fidelix: “Brasileiros, vocês se lembram das passeatas do ano passado. O povo foi para as ruas protestar. Eu estou aqui para acabar com isso. Vou proibir a venda de cartolinas, canetas Pilot, tinta guache e confecção de cartazes. Será considerado crime hediondo protestar nas ruas. E para que isso não caia no esquecimento, criarei o Vale-Sofrimento. Todo mês um policial irá na sua casa borrifar spay de pimenta na sua cara e dar uma borrachada nas costas do seu marido. Obrigado.”
PresidANTA Dilma: “Gostaria de primeiro agradecer aos organizadores. Em seguida, peço desculpas. Sim, sou obrigada a pedir desculpas, pois todos erramos. Eu assumo. Sou ruim na concordância, principalmente com o plural. Eu assumo. Tenho dificuldades com verbos da terceira conjugação. Eu assumo. Peraí, só vou virar a página aqui. Continuando. Não sei tabuada de sete, raiz quadrada e achava que Bhaskara era aquele personagem da máscara verde do Jim Carey. Ainda assim, caro eleitor, peço que acreditem em mim, pois vamos fazer o nosso melhor. Tenham fé em nosso senhor Fidel Castro, pois sangue de Luis Inácio tem poder.”
Aécio Neves: “Quero me dirigir ao amigo telespectador e amiga telespectadora. Preciso lembrar que diferentemente do que meus oponentes insistem em afirmar, é falsa a fala de que sou um candidato das elites. Sou um candidato do povo e para o povo estarei sempre disponível. Sempre que estiver caminhando pelo calçadão do Leblon, irei parar com maior prazer para tirar foto com o povo quando me chamarem por tio, moço ou seu presidente. Sempre que estiver na Pizzaria Guanabara e for abordado por alguém do povo, irei comprar com maior prazer a sua bananada ou bala Halls. Obrigado.”
A candidata Luciana Genro, como sabemos, não estava mais presente, então mandou suas considerações por mensagem de texto. Segue a cópia fidedigna da mensagem: “Gostaria de pedir o seu voto para acabar com essa situação vexatória de pobres cada vez mais pobres e uma minoria rica. Chega desse capitalismo obsceno. De grandes marcas explorando o trabalhador, lucrando em cima do povo e dando vantagens apenas para os burgueses. Temos de combater todo esse mercado consumista e oportunista. Obrigado. Sent from my IPhone 5 com capa da Victor Hugo.”
Pastor Everaldo: “Quero lembrar ao eleitor que sou o candidato da família. Sou contra a criminalização do aborto, sou contra o casamento entre homossexuais. Para mim é homem com mulher e pau no útero. Sou um homem de tradições cristãs. Sexo, apenas com fins reprodutivos. Todos os meus 85 filhos sabem disso. Sou contra a liberação das drogas, a favor da proibição do sertanejo universitário e pretendo destruir todos os CDs do Roberto Justus, Suzana Vieira e Daniel Boaventura. Prometo abolir o programa Esquenta, aposentar o Zeca Camargo e revelar a idade da Gloria Maria. Obrigado.”
Encerra-se então o debate do SBT ao som de “É ritmo de festa!”.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Transbordando o ácido



Avaliação de produtos - Camisinhas
Não dá mais para correr riscos, tampouco confiar cegamente nas pessoas. A globalização é uma realidade, inclusive no sexo e as doenças por ele transmitidas. Hoje você marca uma bobeira de transar sem camisinha e pode pegar desde doenças de séculos atrás como sífilis e gonorreia, como a fatal e temida AIDS. Isso sem citar a possibilidade de sair com um Pokémon preso na cabeça do pau. Para isso, a camisinha se tornou algo imprescindível, mas nem assim deixou de ser algo chato e desagradável. Com um mercado cada vez mais competitivo e clientes cada dia mais estranhos, os fabricantes de camisinha se sentem obrigados a inovar em seus produtos.
Em uma ação inovadora e solidária, o Sorriso do Insano resolveu apresentar todos os modelos do vasto catálogo da Prudence (veja em www.dkt.com.br) dizendo o que eles não falam. Aqui não tem enrolação. Tudo aqui é voltado para que você possa se orientar sobre qual modelo é mais adequado para a sua noite tórrida de comida japonesa seguida de quatro minutos de sexo. Sim, quatro minutos são suficientes até para ficar abraçadinho. Todos os modelos foram testados com nossas “primas” especializadas em assuntos profanos. Seguem os pareceres:
Sabor morango: Tem cheiro, cor e gosto de bala de saída de churrascaria. Contém alguns pequenos carocinhos como a fruta, assim cria o efeito de esfoliação e acaba com as pitombas da sua depilação feita em clínica vagabunda;
Sabor Tutti-frutti: Tem cheiro e gosto de chiclete. Por isso, não é recomendado para sexo oral quando praticado por pessoas impulsivas;
Sabor uva: Tem cheiro, cor e gosto de uva. Aconselha-se a usar com pênis menos avantajados, caso contrário ira confundir a parceira: “Mas eu odeio berinjela!”;
Sabor banana: Tem cheiro, cor e gosto de banana, além de ser vitaminado com potássio para evitar câimbras durante o sexo. Por motivos óbvios, é aconselhado para pênis acima da média. Recomenda-se não deixar de fora (seja lá de onde pretenda enfiar) por muito tempo, pois ela escurece e atrai aquelas abelhas pretas chatas;
Sabor hortelã: Tem cheiro e cor de hortelã. O sabor lembra hortelã. Pode ser usado no nariz em caso de resfriado ou gripe, pois seu ingrediente principal é Vicky Vaporupi;
Sabor melancia: Tem cheiro e sabor de melancia. Igualmente a fruta, vem encharcada com suculento aromatizante criando a dúvida: cospe, engole ou baba?;
Sabor caipirinha: Cumpre o que promete. Caso feito sexo oral com uso dela, é orientado que verifique a existência de blitz Lei Seca nas proximidades;
Sabor cola: Sim, sabor refrigerante de cola. Fica a sensação de que algo está faltando, como um KY sabor Doritos;
Sabor chocolate: Cor e cheiro de chocolate com sabor enjoativo. A maior parte das pessoas que a testam remetem ao gosto de biscoito. Não é recomendado o uso com paulistas que ficarão o resto da noite dizendo que o certo é bolacha;
Modelo Ice: Sabe quando você pergunta se a cerveja está gelada e respondem que foi tirada do cu da foca? Então, você será a foca!
Modelo Fire: Produzida para provocar aquela ardência. Sua composição é à base de cerol e éter. Indicada para leitores de 50 Tons de Cinza ou Silêncio dos Inocentes;
Modelo Efeito Retardante: Possui na sua composição antialérgico. E ainda assim o desempenho do seu companheiro vai ter dar mais sono que ela.
Modelo Ultra Sensível: Ela chora, cita poemas e se recusa a entrar na sua carne porque é vegan;
Modelo Frisson: Camisinha musical que só toca Tunai. Indicada para cafonas, pessoas com mais de 30 anos e órfãos da 98 FM;
Modelo Wave: Coberta de maconha. Dá aquela onda, bate uma larica e te convence a votar no PSOL;
Modelo Extreme: Vem acompanhada de um skate e uma rampa;
Modelo Vibratória: Assim que retirada da embalagem ela já começa a vibrar. Quando você finalmente acabar de colocar, o cara já vai ter gozado e vai se virar para o lado para dormir;
Sabor Mix: Nem os engenheiros conseguiram identificar de que ela tem gosto e colocaram esse nome;
Modelo Extra Grande: Já vem banhada em Hipoglós;
Modelo Ultra Resistente: Com uma exagerada cobertura de látex, você vai ter a sensação de estar sendo penetrada pelo Batman de corpo inteiro literalmente;
Modelo Fire & Ice: É como ser penetrada por aquele chuveiro elétrico bipolar da sua casa de praia;
Modelo Extra Lubrificado: Tentar colocá-la vai ser como brincar de Pula Pirata no nível hard;
Modelo Morangão: É a mistura do modelo sabor morango com o modelo Extra Grande. A sensação é que a Carmem Miranda está entrando de cabeça em você com chapéu e tudo.