segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Desejos para 2012 - Parte I

Máquina antiga (efeito Kelvin)


Pretendo, mesmo que tardiamente, elaborar dois posts sobre meus desejos para 2012. Um (este) será focado na parte literária, tanto livros que gostaria de ler este ano, quanto minha própria produção. O segundo (ainda nesta semana), será mais para a parte visual. Filmes, séries, programas, qualquer coisa do tipo. Vamos ao foco deste post, começando pelos livros de autores que nunca li.
No topo da lista está Buckowski. Apesar de ser um autor muito mais cultuado nos EUA que no restante do mundo, tenho uma enorme curiosidade sobre seu trabalho. Não ouso compará-lo com outro autor, até porque nunca li uma linha dele, mas tenho a impressão que gostarei pelos mesmos motivos que gosto de Nelson Rodrigues. Não sei por qual título começar! E dispenso conselhos sobre, isso só me causa ansiedade. De qualquer forma, acho que ele terá uma grande influência na linha do que pretendo focar este ano em produção (mais à frente, entro em detalhes).
Ainda na lista de autores nunca antes explorados por quem vos fala está Stephen King. Sim, acreditem, nunca li uma linha dele. Assim como me envergonho de ser um nerd que não gosta de Star Wars, Star Trek e Matrix, assumo minha vergonha por nunca ter lido Stephen King. Mesmo sendo fã de vários filmes baseados em suas obras. Contudo, isto não significa que li, necessariamente, algo dele.
Para esse autor em específico, já fiz uma pequena pilha de títulos a ler. Desde os mais clássicos até os mais, digamos assim, Lado B. São eles: Christine, Buick, It, A Incendiária, Colheita Maldita, Cujo e A Mulher do Quarto. Espero que goste para, enfim, poder me deliciar com a interminável saga A Torre Negra.
Existem títulos de autores que nunca li antes que constam na minha lista, mas não são o caso de querer me aprofundar em suas obras. Trata-se apenas do desejo de conhecer aquele título e só. Não descartando é claro a possibilidade de criar uma afinidade e começar a procurar mais coisas do mesmo autor. É como ir ao show The Wall. Aquilo é um clássico. Toda pessoa deveria presenciá-lo pelo menos uma vez. Mesmo que por DVD. Se depois disto, você está suficientemente envolvido e quer procurar pelos álbuns Dark Side of the Moon e Division Bell, já é uma consequência não prevista. Nesta lista de futuras leituras de autores que nunca toquei tenho clássicos como O Morro dos Ventos Uivantes (Emily Bronte), nomes não tão conhecidos como A Chave de Michelangelo (S.U.Amorim), farofa moderna como As Esganadas (Jô Soares), coisas mais técnicas como O Andar do Bêbado (Leonard Mlodinow), o tão desejado há anos Bufo e Spallanzi (Ruben Fonseca), entre outros que estão listados em algum pendrive perdido entre gavetas.
Além desses, existem outros títulos de autores que já tenho certa “intimidade” e estou cada vez mais familiarizado com suas obras. Entre eles: Crônicas Saxônicas e Stonehenge do excelente Bernard Cornwell, O Gene Egoísta de Richard Dawkins e o clássico Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas. Em especial, dessa lista, destaco A Menina sem Estrela de Nelson Rodrigues. Motivado pelo desejo de conhecer Buckowski, estou determinado a me aprofundar no chamado Mundo Nelson Rodriguiano. Pretendo caçar o máximo de contos, títulos, textos espalhados, tudo. Esse vai ser o ano destes dois. Vai ser um ano sujo!
Já na parte de produção, pretendo manter algo a partir de 3 posts por semana. Sem cobrança de conteúdo, formato ou assunto. Além disso, pretendo escrever meu primeiro livro este ano ainda. Mas calma! Não tenho a pretensão de publicá-lo. Quero apenas encerrar por inteiro o processo de elaboração. Aceitação por uma editora, mais lançamento já é outra coisa. Isso se eu achar que vale a pena.
Este livro não será de crônicas ou contos breves. Não! Fazer isso seria muito fácil. Bastava reunir vários arquivos espalhados por aí e juntar. Não! Vai ser um romance. Ou novela. Tanto faz. Será uma coisa única com início, meio e fim. Um ínfimo pedaço eu publiquei no post anterior. A ideia será criá-lo em pedaços pequenos os quais, quando lidos separadamente, possam parecer contos breves com relativa independência. Entretanto, quando reunidos, formariam uma coisa concisa e conexa. Não sei até quando conseguirei manter o padrão de pedaços pequenos independentes. De qualquer forma, manterei no título uma referência para, caso alguém esteja lendo, não se perca. Só não falarei muito sobre o que pretendo escrever, mesmo sendo uma sinopse, pois está em processo de evolução. Vamos ver para que direção andará.
Acho que é isso... Para semana coloco a segunda parte dos planos para 2012 conforme prometi no primeiro parágrafo.